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Fábrica de Ribas do Rio Pardo começa a preparar produção de celulose

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Fragmentação de madeira é a primeira etapa industrial para a obtenção da celulose que sairá da unidade a partir de junho deste ano.

Por Agência 24h*

Recentemente, a nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo iniciou a formação da pilha de cavacos, primeira etapa industrial para a obtenção da celulose que sairá da unidade a partir de junho deste ano. A produção de cavacos é a fase na qual as toras de eucalipto são convertidas em pequenos fragmentos denominados cavacos, que serão posteriormente enviados para o cozimento e branqueamento, seguindo então algumas etapas até a formação da tão esperada folha de celulose.

Quando a fábrica estiver em plena operação, a capacidade total da área de preparo de cavacos será de 42 mil m³s por dia, volume que seria suficiente para encher 175 contêineres de transporte padrão de 40 pés, daqueles bem grandes. Para se ter uma ideia, isso daria para encher o HMM Algeciras – maior navio porta-contêineres do mundo, com capacidade para 12 mil deles – a cada 68 dias.

Abraço verde

Quem trafega pela BR-262, entre Ribas do Rio Pardo e Água Clara, já deve ter percebido que praticamente toda a fábrica da Suzano está cercada por um cinturão verde formado por eucaliptos de diferentes idades e alturas. Essas árvores ajudam a cobrir a área, protegendo o solo contra erosão, inundações, assoreamento e vento, tornando o microclima local mais agradável tanto no complexo industrial quanto ao redor.

Para criar essa barreira verde e proporcionar um verdadeiro “abraço à fábrica”, foram plantadas 86 mil mudas de eucalipto ao longo de uma área de 66 hectares, que também servirão como área de circulação de diversas espécies de animais. As árvores do cinturão representam um compromisso ambiental da empresa e não serão colhidas para nenhum fim, reforçando os benefícios.

Você sabia?

Falando em árvores, até 2030 a Suzano tem como meta conectar 500 mil hectares de fragmentos de Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia por meio de corredores ecológicos. Essa iniciativa visa criar conexões com outras áreas nativas próximas, o que possibilita a proteção de mananciais, a manutenção da biodiversidade, a dispersão de sementes e a livre circulação dos animais.

Além disso, em linha com o compromisso de conservar e restaurar os biomas brasileiros, a empresa plantou recentemente 45 mil mudas de árvores nativas do Cerrado, auxiliando na restauração da Área de Preservação Permanente (APP) do córrego Retirinho, como medida complementar aos corredores ecológicos.

No momento, a Suzano possui 143 mil hectares destinados exclusivamente à conservação ambiental, uma área 5,6 vezes maior que a região urbana de Campo Grande, que tem cerca de 252 km².

(*) Informações de RODRIGO JACOB ALMEIDA
Assessor de Imprensa l Projeto Cerrado
Fotos: Divulgação/Suzano

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