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Após Cezário, TJMS manda soltar demais suspeitos de desvios na FFMS

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O então presidente da federação, Francisco Cezário, ficou preso por 16 dias e posto em liberdade no dia 6 deste mês de junho. Hoje foram soltos os seis sobrinhos do cartola

Por Celso Bejarano – Agência 24h

O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), em decisão unânime, na tarde desta quinta-feira (27), manteve a liberdade do presidente afastado da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), Francisco Cezário de Oliveira, 78.

No mesmo despacho, a corte mandou soltar os seis suspeitos de juntos com Cezário, segundo o MPMS (Ministério Público de MS), participarem de um esquema de desvio de recursos da entidade esportiva que teria lucrado aos envolvidos a cifra de R$ 10 milhões.

A Federação vive de repasses do governo do Estado de MS e, também, da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

No caso em questão, a 1ª Câmara do TJMS julgou o mérito do habeas corpus concedido a Cezário. Mérito, na linguagem jurídica, significa que o processo foi julgado, com análise do mérito (isto é, do pedido feito no processo) por um grupo de desembargadores reunidos em uma sessão de julgamento.

Cezário foi encarcerado no dia 21 do mês passado no âmbito da Cartão Vermelho, operação conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). Pela investigação, Cezário e os cúmplices teriam comandado um esquema de corrupção envolvendo desvios de fundos e, ainda, manipulação de recurso no núcleo da FFMS.

O então presidente da federação, Francisco Cezário, ficou preso por 16 dias e posto em liberdade no dia 6 deste mês de junho.

Os implicados no caso, ainda mantidos encarcerados, conquistaram a liberdade somente nesta quinta (27) porque o TJ estendeu a decisão concedida a Cezário.

Assim como Cezário, os libertados devem ser monitorados por tornozeleiras eletrônicas. A medida que livra os envolvidos determinou a soltura de Aparecido Alves Pereira, Valdir Alves Pereira, Umberto Alves de Oliveira, Francisco Carlos Pereira e Marcelo Mitsuo Ezoe Pereira e Rudson Bogarin Barbosa.

À exceção de Rudson, o restante é parente de Cezário.

De acordo com as investigações, o bando em questão usava empresas do próprio grupo para arrecadar dinheiro da federação. Parte da bolada que ia para o bolso dos envolvidos eram sacados na boca do caixa de bancos. Soltos, os implicados seguem respondendo processo pelo crime.

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