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Adriane e Rose no 2º turno das eleições em Campo Grande. O que aconteceu

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Prefeita Adriane Lopes lidera votação do primeiro turno, seguida por Rose Modesto. Beto Pereira ficou em terceiro

Por Agência 24h

Surpresa para o governo, que apostava na ida do candidato Beto Pereira, do PSDB, para o segundo turno. Mas, de acordo com a expectativa da prefeita Adriane Lopes, do PP, que se lançou à reeleição se declarando da direita, não conseguiu o apoio do PL de Bolsonaro, mas contou com o apoio da senadora Tereza Cristina, uma das principais vozes do agro. Contou também com a comunidade evangélica e os efeitos colaterais positivos pelo fato de ser prefeita e ter o poder da máquina. Rose Modesto, do União Brasil, concorrente para o segundo turno, que aparecia liderando as pesquisas, também não causou surpresa.

O que se extrai dos resultados e que o ex-governador Reinaldo Azambuja não conseguiu emplacar seu projeto político, mesmo escalando o governador Eduardo Riedel para reforçar a campanha na Capital. Uma derrota também do ex-presidente Jair Bolsonaro, que rejeitou Adriane para apoiar o candidato do PSDB, até porque foi apoiado pelos tucanos de MS na corrida presidencial em 2022.

Com 99% das urnas apuradas, um dado confirmava o histórico de densidade eleitoral estática do PT. Em todas as eleições para a prefeitura de Campo Grande as quais o PT lançou candidato, o índice de votação sempre se situou entre 9% e 9,9%. Camila Jara obteve 9,43% dos votos. A disputa foi mais intensa entre Rose Modesto (29,57%) e Beto Pereira (25,95%). Mas Rose ficou a apenas dois pontos e meio percentuais da prefeita Adriane Lopes (31,66%). Houve empate técnico triplo.

O que aconteceu deve antecipar o processo de reforma partidária, o que já havia sido sinalizado pelo ex-governador Reinaldo Azambuja, que se prepara para assumir o PL. A rearrumação partidária pode ser vista como uma espécie de pá de cal em tudo de ruim que foi lançado na campanha. O que não se tem dúvida é do crescimento, com muita competência e habilidade, da participação das mulheres nas instâncias do poder. Os partidos que orbitarem em torno delas, naturalmente, saem fortalecidos com o novo quadro e o que pode advir pós reforma dos partidos e repaginação do cenário político.

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