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A sigla ESG, de práticas sociais, ambientais e de governança, é disseminada pela Fiems

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Fiems promove debate sobre estratégias corporativas e implantação de práticas ESG com empresas. Aos poucos o meio empresarial vai descobrindo o alcance da sigla

Por Comunicação – SISTEMA FIEMS

Para ampliar o debate sobre as práticas sociais, ambientais e de governança entre as empresas de Mato Grosso do Sul, a Fiems realizou, nesta quinta-feira (21/03), o ESG Talk. O evento foi realizado na Faculdade Senai da Construção, em Campo Grande.

Representando o presidente Sérgio Longen, o chefe de gabinete da presidência, Robson Del Casale, lembrou os compromissos firmados em relação ao tema, como a adesão aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas). “É um primeiro passo muito importante que o Sistema Indústria do Estado está dando no sentido de criar a cultura das práticas ESG”, ressaltou.

A coordenadora do núcleo de ESG da Fiec, Alcileia Farias, palestrou sobre as práticas realizadas já implantadas por indústrias nacionais e comentou sobre o quanto as ações podem ser enriquecedoras, principalmente, para as agroindústrias, segmento representativo em Mato Grosso do Sul.

Alcileia Farias – coordenadora do núcleo de ESG da Fiec

“Ter uma agricultura sustentável é fundamental. É qualidade de vida, bem-estar e políticas de governação que proporcionem um negócio mais ético, mais transparente e mais humanizado para todos”, explicou.

A programação também contou com a palestra “ESG, Indústria e Sustentabilidade”, ministrada pelo consultor, Francílio Dourado, que lembrou das etapas necessárias para implantação de uma nova cultura, como diagnóstico, metas iniciais, materialidade, governança, comunicação e monitoramento.

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Entenda o que é ESG e por que ele é muito mais que uma sigla

Para o engenheiro, a iniciativa é fundamental para impulsionar ações práticas nas indústrias locais. “O que a Fiems faz é compartilhar experiências e trocar ideias para que as indústrias comecem a se aculturar nesse conceito. ESG é cultura. Se criamos uma cultura de sustentabilidade, as empresas serão todas economicamente viáveis, ecologicamente corretas e socialmente justas e, assim, teremos um Estado cada vez mais próspero, cada vez mais rico e as pessoas cada vez mais felizes”, ressaltou.

O evento foi encerrado com a mesa redonda “Cases práticos de indústrias de MS”. A gerente administrativa e financeira da Real H, Solange Kulhawa, mostrou o trabalho da empresa de nutrição animal com atuação de mais de 30 anos. São iniciativas que envolvem, além do propósito do próprio produto, que alia alimentação e homeopatia, a reciclagem de lixo, por exemplo. “Temos como foco a qualidade de vida. É uma empresa que se preocupa com a questão social”.

Engenheiro Francílio Dourado – consultor

Também participou do debate o diretor-presidente da Ambiental MS Pantanal/Aegea, Paulo Antunes. A Aegea está presente em 500 municípios em todas as regiões do Brasil, sendo Campo Grande o primeiro a ser atendido.

Por meio de PPP (Parceria Público-Privada), a concessionária se tornou responsável pelo serviço ofertado pela Sanesul, de saneamento. Desta forma, a Ambiental MS Pantanal firmou contrato para gerir o serviço por 30 anos. A intenção é levar coleta e tratamento de esgoto para 98% dos municípios atendidos até 2031. “A universalização em MS deve evitar que 200 milhões de litros de esgoto bruto sejam lançados nos rios ou nas ruas do Estado por dia. É uma coisa totalmente benéfica à natureza”.

Fotos: Divulgação – SISTEMA FIEMS

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