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Rebu na FFMS – Vice no lugar de Cezário provoca reação de dirigentes esportivos

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Dirigentes de clubes não querem a FFMS nas mãos de colegas do presidente , afastado sob a acusação de desviar R$ 6 milhões

Por Celso Bejarano – Agência 24h

Por três meses, a FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) será chefiada pelo vice-presidente da entidade, Estevão Antônio Petrallás, que assume o lugar de Francisco Cezário de Oliveira, preso faz uma semana. Há 26 anos no comando da federação, Cezário, segundo investigação do Caeco, o Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado, estaria envolvido num esquema milionário de desvio de recursos da entidade.

Francisco Cezário foi preso no âmbito da Operação Cartão Vermelho, realizada pelo Gaeco, que é um braço do Ministério Público Estadual. Na casa do mandatário da FFMS, os investigadores acharam R$ 800 mil em dinheiro vivo. Pelo apurado nas investigações do Gaeco, Cezário teria desviado em torno de R$ 6 milhões da federação.

Francisco Cezário, mesmo preso, havia pedido, ontem, o afastamento da presidência da entidade. Ao mesmo tempo, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), atendendo pedido do Tribunal de Justiça Desportivo de Mato Grosso do Sul, também solicitou o desligamento temporário do então presidente.

A CBF, vale lembrar, não tem poderes estatutários para destituir Cezário, que tem mandato até 2027 e vive condição de investigado, não tendo sido julgado e condenado

Inicialmente, pelos comentários das autoridades ligadas ao futebol sul-mato-grossense o vice-presidente e ex-presidente da entidade, Alfredo Zamluti, era quem assumiria a vaga de Cezário. Contudo, a CBF determinou que o ex-presidente do Operário Estevão Petrallás, que é membro da diretoria de Cezário, seja o presidente interino.

A decisão não agradou a todos integrantes da FFMS. Tanto que já se iniciou um motim com intuito de modificar a decisão da CBF. Para alguns dirigentes, tirar Cezário e por Petrallás no lugar, é o mesmo que trocar “seis por meia dúzia”.

Além de Cezário foram presas outras cinco pessoas que teriam também participação no esquema, todos parentes do presidente afastado. Reunião marcada para esta terça-feira pode mudar a arrumação no comando da FFMS. O diretor-presidente da Agencia Estadual de Regulação (Agems), Carlos Alberto de Assis, que faz parte do quadro de vice-presidentes, também reivindicou o direito de substituir Cezário.

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