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Procon encontra pacote de 5k de arroz por R$ 43,90

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Variação de preços chega a 83%. Procon orienta consumidor a não estocar arroz para não esvaziar as prateleiras dos supermercados. Conab promete arroz ao preço de R$ 4,00 o kg

Por Agência 24h

O Procon Municipal foi aos estabelecimentos comerciais de Campo Grande onde realizou pesquisa de preço do arroz. Foram analisados 43 itens, em 11 estabelecimentos entre os dias 15 e 16 de maio, do arroz tipo 1, pacotes de 1Kg, 2Kg e 5Kg.  E a maior variação encontrada foi de 83%.

Procon vê, por outro lado, que a hipótese de escassez de arroz no mercado, por conta das cheias no Rio Grande do Sul, é improvável a safra gaúcha já tinha sido colhida. O risco maior é a estocagem em massa pelos consumidores, temendo a falta do produto.

Diante do risco de haver especulação – e aumento da procura pelo produto, por consumidores preocupados em estocar arroz, para o caso de uma eventual falta nos mercados – o governo autorizou a  Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar até 1 milhão de toneladas de arroz.

O arroz que a Conab vai comprar em leilão, segundo a Companhia, vai custar R$ 4 o kg. De qualquer modo, é a fiscalização que vai identificar atravessadores.

Conforme o Procon Municipal, o maior valor encontrado foi de R$ 43,90, no Arroz Tio João e o menor preço de R$ 23,90, do Arroz Dona Ana, ambos de 5Kg. Lembrando que a variação ocorre por serem produtos de marcas, especificidades e características diferentes.

Levando em conta a mesma marca do produto, a maior variação foi de 37%, no arroz Tio João, de 1Kg. Sendo o maior preço de R$ 10,69 e o menor preço de R$ 7,79.

No arroz de 5Kg, a maior variação encontrada, 22%, foi no Tio João. O maior valor de R$ 43,90 e o menor valor de R$ 35,95.

O consumidor pode ter acesso à planilha completa dos preços clicando no link a seguir: https://drive.google.com/file/d/1yWnoDXQRQhQJoqdzEaoEJ6lxvlJnSTzH/view?usp=sharing.

Ainda segundo o Procon Municipal, o Governo Federal informou que 85% da safra do grão no Rio Grande do Sul já havia sido colhida. E com isso, o fator que pode gerar a escassez do produto é a estocagem desnecessária da mercadoria pelo consumidor.

Para o subsecretario do Procon, José Ferreira da Costa Neto, a análise evidenciou que os consumidores da cidade podem encontrar o mesmo produto por preços significativamente distintos, gerando impactos diretos em seus orçamentos. “Essa é a importância da informação para os consumidores fazerem a tomada de decisões de compra.”

O Procon Municipal continuará fazendo os acompanhamentos de preço periodicamente para prevenir os consumidores de serem lesados, e as denúncias podem ser realizadas pelo 156 opção 2.

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