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Pesquisadores de MS recebem Prêmio CONFAP de Ciência, Tecnologia & Inovação

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Premiados, pesquisadores da UFMS foram indicados pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect)

Por Maristela Cantadori – FUNDECT

A professora Dra. Maria Lígia Rodrigues Macedo e o professor Dr. Wesley Nunes Gonçalves, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), foram agraciados ontem (13) com o Prêmio CONFAP de Ciência, Tecnologia & Inovação – Johanna Döbereiner (3ª Edição), concedido pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa.

Indicados ao prêmio pela Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul), Maria Lígia conquistou o primeiro lugar na categoria Pesquisador (a) Inovador (a),  subcategoria Inovação para o Setor Público e Wesley Gonçalves, o terceiro lugar na subcategoria Inovação para o Setor Empresarial.

A cerimônia de premiação aconteceu na abertura do 63º Fórum Nacional CONSECTI & CONFAP (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa), em Brasília. O prêmio foi outorgado a 15 pesquisadores e três profissionais de comunicação em seis categorias: Pesquisador(a) Destaque, nas subcategorias Ciências da Vida, Ciências Exatas e Ciências Humanas; Pesquisador(a) Inovador(a), nas subcategorias Inovação para o Setor Empresarial e Inovação para o Setor Público e Profissional de Comunicação.

“Ao premiar pesquisas de alta qualidade, o CONFAP incentiva a produção de conhecimento e estimula a comunidade científica a buscar soluções inovadoras para os desafios enfrentados pela sociedade. Além disso, o prêmio serve como um incentivo adicional para que jovens cientistas sigam carreira na pesquisa ao demonstrar que o trabalho árduo e a excelência acadêmica são reconhecidos e valorizados”, afirmou Maria Lígia.

Márcio de Araújo Pereira, diretor-presidente da Fundect e vice-presidente do CONFAP, participou da entrega do prêmio e parabenizou os pesquisadores pela conquista. “O reconhecimento do trabalho dos nossos pesquisadores é a comprovação de que os investimentos em pesquisas feitos pelo Governo do Estado, via Fundect, são relevantes para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul ”, destacou.

Maria Lígia Rodrigues Macedo é Pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da UFMS e coordena uma unidade da Embrapii, a Agrotec-UFMS, que é uma ação inovadora no âmbito de Mato Grosso do Sul como política pública de apoio a empreendimentos que buscam o desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação na área da bioeconomia.

Graduada em Ciências Biológicas, Mestre em Bioquímica e Biologia Molecular, Doutora em Ciências Biológicas pela Escola Paulista de Medicina e com Pós-doutorados na Unicamp e na Universidade de São Paulo (USP), a pesquisadora tem seu trabalho voltado para o desenvolvimento de bioprodutos e bioprocessos, principalmente para a área da sáude, alimentos e agricultura, com 22 registros de patentes.

Entre os trabalhos inovadores da cientista voltados para políticas públicas destacam-se a geração de novos produtos biotecnológicos, com propriedades antissépticas e antimicrobianas, e aprimoramento do diagnóstico molecular como ferramentas de combate a Covid-19. Maria Lígia também atua no desenvolvimento de bioinsumos para a produção de fertilizantes e no desenvolvimento de peptídios sintéticos voltados para a produção de vacinas contra o câncer de pele.

Wesley Nunes Gonçalves possui graduação em Engenharia de Computação, mestrado em Ciência da Computação e doutorado em Física pela Universidade de São Paulo (USP).

O pesquisador tem se destacado no desenvolvimento e implementação de ferramentas computacionais para análise automática de comportamento animal e software para análise foliar, visando identificar danos causados por insetos em folhas de soja. Estas e outras frentes de inovação permitiram a criação de duas startups em Mato Grosso do Sul,  uma especializada no desenvolvimento de soluções de Inteligência Artificial aplicadas aos setores de agropecuária, saneamento e energia e a outra tem como foco o uso de sensoriamento remoto e inteligência artificial para automatizar a análise de grandes áreas agrícolas, por meio de imagens aéreas ou de satélites.

Foto do destaque: Kennedy Barros – CONFAP

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