Onze engenheiros civis da Agesul conheceram nesta semana obras de diferentes modelos de contratos de implantação e manutenção de rodovias
Em um “dia de campo”, os profissionais que vão trabalhar com gestão de contratos e fiscalização de obras públicas foram a Ribas do Rio Pardo vistoriar as técnicas de manutenção da rodovia MS-456 e de pavimentação das rodovias MS-338 e MS-357.
O gerente de Obras Viárias da Agesul, Lucas Luchini Donha, guiou o grupo e explicou o porquê da ação. “Apresentamos para eles as etapas de implantação das rodovias 338 e 357 e também de manutenção da 456 com a equipe de solo melhorado, do programa ‘Rodar Bem MS’. A ação foi importante para integrar e familiarizar o grupo ao trabalho já desenvolvido pela Diretoria de Infraestrutura Rodoviária da Agesul”, destacou.
Um dos pontos escolhidos para a vistoria na MS-338 foi uma das duas trincheiras por onde vão passar caminhões hexatrens, que possuem seis carretas engatadas. Esses veículos gigantes não vão circular pelas rodovias, mas sim pelos caminhos de serviço das fazendas da empresa Suzano, que está construindo uma mega fábrica de celulose em Ribas. Esses caminhos de serviço vão cruzar por baixo a rodovia estadual, permitindo o transporte de madeira das fazendas até a fábrica na BR-262.
Além da fiscalização dos canteiros de obras, os novos engenheiros da Agência conheceram a usina de asfalto da empresa que pavimenta a MS-338. O local é utilizado para preparar o material que é utilizado na pavimentação da rodovia.
Rodovias de integração
Saindo do perímetro urbano de Ribas rumo a Camapuã, a MS-357 está sendo pavimentada pelo Governo do Estado com investimentos que chegam a R$ 32,5 milhões. A obra em 12,18 quilômetros segue a todo vapor, com 32,79% do trabalho concluído.
A MS-357 possui entroncamento com a MS-338, que também está sendo pavimentada desse ponto até Camapuã. São dois lotes de obras que somam 111,5 quilômetros. O primeiro tem 90% do serviço concluído. O segundo, 20%. O investimento estadual na pavimentação dos dois trechos é de mais de R$ 250 milhões.
Ambas as rodovias são consideradas estratégicas para a rota do eucalipto de Mato Grosso do Sul. Por elas, o movimento de cargas de madeira deve ser ampliado a partir da ativação da indústria de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo.
Fotos: Agesul