Obra do jornalista e escritor Bosco Martins estará exposta também na 27ª Bienal Internacional do Livro
Por Agência 24h
A Livraria da Travessa, um dos principais pontos de eventos literários de São Paulo, vai disponibilizar em São Paulo, entre seus títulos de publicações, o livro Diálogos do Ócio, do jornalista e escritor Bosco Martins. A obra será lançada em dois eventos na capital paulista na segunda semana de setembro.
O livro trata da relação de décadas de amizade entre o autor e o poeta Manoel de Barros. O lançamento acontece na próxima terça-feira, 10 de setembro, a partir das 19h, na loja da Livraria da Travessa, rua dos Pinheiros, 513, bairro Pinheiros, São Paulo.
Diálogos do Ócio participa ainda da 27ª edição da Bienal Internacional do Livro, principal evento literário brasileiro, entre 6 e 15 de setembro. A obra literária sul-mato-grossense estará exposta para aquisição no “Espaço Leia Mais”, da Editora Life, de Campo Grande (MS).
O livro do jornalista e escritor Bosco Martins concorre ao Prêmio Jabuti 2024, na categoria de melhor Biografia-Reportagem. Trata-se do prêmio literário mais tradicional do Brasil, concedido pela CBL (Câmara Brasileira do Livro), deverá divulgar os vencedores nos próximos meses.
- Diálogos do Ócio não só resgata a memória, como também possibilita ao público compreender a genialidade singular de um dos maiores poetas contemporâneos da língua portuguesa.
Em entrevista à jornalista Tânia Morales, âncora do programa “CBN Noite Total”, Bosco Martins disse que o lançamento em São Paulo cumpre agenda nacional, programada para acontecer em outras capitais, incluindo Brasília. Em 2025 o livro será lançado na Livraria da Travessa em Lisboa, Portugal.
O escritor falou da satisfação em contribuir e dar visibilidade à literatura de MS e à obra poética de Manoel de Barros, “através da agenda realizada pela conceituada Livraria da Travessa, do grande livreiro Rui Campos, que conheci ainda em 1986, quando trabalhava como repórter na Globo e ele abria a primeira Livraria, na Travessa do Ouvidor, no Centro do Rio, vindo daí o nome de suas livrarias. Outra satisfação é de poder participar da Bienal do Livro, o maior evento cultural da América Latina e ter a oportunidade de apresentar uma obra que traz partes relevantes da vida do poeta Manoel de Barros. A Bienal promete ser memorável, com pessoas de todas as idades interagindo com os autores”, disse.
A entrevista completa está no site da CBN/Globo no link:
https://www.youtube.com/live/AMBGUJB5muY?si=AFhXI-AYIXLCNH0-&sfnsn=wiwspwa
O livro do jornalista e escritor Bosco Martins sobre Manoel de Barros foi lançado neste ano na FLIB – Feira Literária de Bonito/MS; Livraria da Travessa do Leblon (RJ) e agora chega a São Paulo.
A obra literária traz a público, revelações sobre o cotidiano do poeta Manoel de Barros, um dos principais nomes da literatura brasileira. A publicação é uma reportagem biográfica que conta fatos vividos de décadas de amizade do autor com o poeta, período em que Manoel de Barros se consagrou como um dos maiores poetas do Pós-Modernismo.
Prefaciado pelo “repórter do século” José Hamilton Ribeiro, ícone do Jornalismo Rural na Televisão Brasileira, Diálogos do Ócio chega às livrarias 10 anos após a morte do poeta.
Já em sua segunda edição na versão impressa, pela Editora de Los Bugres, o lançamento em circuito nacional começou em dezembro do ano passado, na casa onde ele viveu seus últimos anos e que foi transformada no museu “Casa Quintal Manoel de Barros”.
O endereço, em Campo Grande, é o principal centro de referência da vida e obra do poeta, local onde o jornalista Bosco Martins frequentava com regularidade e “praticava o ócio”, um exercício desfrutado por Manoel de Barros não só para descontração, mas também de criação e revisitação da trajetória do poeta desde a sua infância no Pantanal de Corumbá e adolescência no Rio de Janeiro, onde escreveu seus primeiros poemas.
“Procuramos mostrar que Manoel de Barros era uma pessoa simples, despojada e sobretudo amável, recebia a todos com seu largo sorriso e atenção, uma pessoa que dava importância às pequenas coisas, cultuava a infância e valorizava tudo, sobretudo as inutilezas da natureza humana”, diz Bosco Martins.
