Por outro lado, Uruguai, Nova Zelândia e Estados Unidos reduziram suas exportações
Por Agência 24h*
No acumulado do primeiro quadrimestre, as importações superaram 1 milhão de toneladas, maior volume da história para o período, representando um crescimento de 22% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior, com um valor total de US$ 4,8 bilhões (+9,9%).
O Brasil aumentou suas exportações para a China, ampliando sua participação no mercado chinês, enquanto Uruguai, Nova Zelândia e Estados Unidos reduziram suas exportações. “Esse movimento evidencia a vantagem da carne bovina brasileira no mercado internacional, que tem voltado a expandir sua participação nas importações chinesas e reforça a possibilidade de novos ganhos de market share do Brasil no mercado chinês para o restante do ano”, destaca a DATAGRO Pecuária.
A despeito do aumento nas importações, há preocupações com a recuperação econômica da China, marcada pela maior deflação anual desde 2008 e indicadores macroeconômicos abaixo do esperado. Esses fatores levantam dúvidas sobre a demanda futura, levando importadores a estocarem carne de países com preços mais baixos, como o Brasil. O USDA revisou para baixo sua previsão de importações de carne bovina da China, indicando uma demanda ainda fragilizada.