Estão estimados R$ 9 bilhões em capital privado na concessão de 870 quilômetros pelo período de 30 anos
Por Agência 24h*
O estudo considerou a instalação de indústrias de celulose e o aumento de fluxo de veículos projetado para os próximos anos pela expansão da região Leste, formando a Rota da Celulose. O sistema rodoviário a ser concedido inclui os principais corredores que ligam a capital ao Sudeste do país, passando por nove municípios sul-mato-grossenses.
EIXOS RODOVIÁRIOS
O programa apresentado pelo EPE prevê as concessões dos seguintes trechos rodoviários:
- BR-262, entre Campo Grande e a divisa MS/SP, passando por Ribas do Rio Pardo, Água Clara e Três Lagoas, com extensão de 328,2 km;
- BR-267, entre Nova Alvorada do Sul Bataguassu, na divisa MS/SP, com extensão de 246,7 km;
- MS-040, entre o anel rodoviário de Campo Grande e o entroncamento com a MS-338, final do trecho urbano de Santa Rita do Pardo, com extensão de 226,3 km;
- MS-338, entre o final do trecho urbano de Santa Rita do Pardo e o entroncamento com a MS-395, com extensão de 60,1 km;
- MS-395, entre BR-267 e o entroncamento com a MS-338, com extensão de 7,7 km, área do perímetro urbano de Bataguassu.
A estruturação do projeto envolve modelagens técnica, econômico-financeira e jurídica. Destina-se à adequação de capacidade, reabilitação, operação, manutenção e conservação dos seguintes trechos: MS-040, de Campo Grande a Santa Rita do Pardo; MS-338, que liga Santa Rita do Pardo a Bataguassu; e MS-395, de Bataguassu ao entroncamento com a BR-267, além da BR-262, ligando Campo Grande a Três Lagoas e BR-267, que compreende a ligação dos municípios de Bataguassu a Nova Alvorada do Sul.
O Escritório de Parcerias Estratégicas, responsável pela estruturação dos projetos de concessões do Estado, manteve o modelo de delegação de trechos das rodovias federais, adotado no projeto anterior, para compor o lote das rodovias estaduais.
As melhorias previstas atendem o volume de tráfego atual e o projetado nos próximos anos. Estão estimados R$ 9 bilhões em capital privado na concessão de 870 quilômetros pelo período de 30 anos, cujo objetivo é ampliar e antecipar investimentos em infraestrutura para a melhoria da malha viária, com duplicações, acostamentos, terceiras faixas, dispositivos em nível e proporcionar mais segurança e prestação de serviços aos usuários veículos operacionais entre eles ambulâncias, guinchos, combate a incêndios, desobstrução de pistas e inspeção para controle do tráfego.
O projeto atende ainda às diretrizes do programa Estrada Viva, do Governo do Estado, para preservação da fauna silvestre. Entre eles, a implantação de dispositivos de prevenção de acidentes como passagens de fauna, tela condutora, placas de alerta e lúdicas, controladores de velocidade e manejo de animais silvestres atropelados, bem como do serviço de Resgate e Reabilitação de Fauna e ações de educação ambiental de usuários e comunidade em geral.
Participaram da 30ª reunião os membros do Conselho Gestor de Parcerias do PROP-MS (CGP): Eliane Detoni, Secretária de Parcerias Estratégicas (EPE), Rodrigo Perez Ramos, Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica (SEGOV), Ana Carolina Ali Garcia, Procuradora-Geral do Estado (PGE), Karoline Ferreira Dutra, suplente do Secretário de Estado de Fazenda (SEFAZ), Hélio Peluffo Filho, Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog), Jaime Elias Verruck, Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC), Carlos Alberto de Assis, Diretor-Presidente da Agems, Caroline Farias Tomanquevez – Diretora de Regulação e Fiscalização, Transporte, Rodovias, Ferrovias, Portos e Aeroportos, e Mauro Azambuja Rondon, Diretor-Presidente da Agesul.
(*) Informações de Laine Breda, EPE/MS
Foto do destaque: Edemir Rodrigues