Aprovação de Lula no Centro-Oeste segue baixa e cai de 50% para 47%

O índice de aprovação do presidente Lula na região Centro-Oeste voltou ao patamar do início do governo, para 47%. Desde a última pesquisa, em dezembro, a aprovação caiu quatro pontos, de 51% para 47%. Desde junho as quedas são sucessivas no Centro-Oeste. Os números são da Pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (8).

Em recorte de pesquisa divulgada em 13 dezembro sobre a aprovação de Lula em Mato Grosso do Sul, o Instituto Ranking Brasil Inteligência apontava a mesma margem demonstrada no quadro regional: 48% de aprovação e 47% de desaprovação.

No quadro geral da Pesquisa Quaest, 47% dos brasileiros desaprovam o governo Lula. Por outro lado, em pesquisa da CNT (Confederação Nacional do Transporte), o índice nacional de aprovação caiu de 55% para 50,7%.

Chama a atenção na Pesquisa Quaest o fato de ser a primeira vez que o percentual dos que aprovam e desaprovam empata tecnicamente.

O levantamento encomendado pela Genial Investimentos ouviu 2.045 pessoas, em 120 municípios, entre os dias 2 e 6 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A aprovação oscilou entre essas margens, indicando estabilidade. A avaliação negativa do governo Lula variou de 34% para 33%, enquanto a regular aumentou de 28% para 31%.

A maior variação na avaliação positiva do trabalho de Lula entre março e maio aconteceu na região Sul, subindo sete pontos percentuais, de 40% para 47%. Já a rejeição, que era de 57% (a maior entre as regiões), passou para 52%.

Já a pesquisa da Confederação Nacional do Transporte divulgada na segunda-feira (6), mostrou que 37,4% dos entrevistados avaliam o governo do presidente Lula como ótimo ou bom, enquanto 30,5% consideram ruim ou péssimo.

Em janeiro, mês da última divulgação da pesquisa, a taxa de avaliação positiva do governo era de 42,7%, enquanto a negativa era de 27,9%. Na prática, a avaliação positiva caiu cinco pontos em relação à rodada anterior. Já a aprovação pessoal de Lula no governo caiu de 55% para 50,7%, enquanto o índice de desaprovação subiu de 40% para 43,7%.

A pesquisa da CNT ouviu presencialmente 2.002 pessoas entre os dias 1º e 5 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%.