Ministério Público Estadual abre procedimento para acompanhar as ações do poder público para recuperação de estruturas
Problemas nas estruturas de seis viadutos e uma ponte em Campo Grande aguardam solução desde 2019, quando vistoria técnica constatou que elas estão deterioradas e precisam de reparos. Com a demora da Prefeitura em definir um plano de recuperação, o Ministério Público Estadual abriu procedimento para recomendar ações preventivas e “sanar as irregularidades”. Os viadutos em concreto armado estão deteriorados pela ação do tempo. Foram as primeiras obras do plano de infraestrutura viária da Capital. Para alguns especialistas, o ideal seria a demolição e construção de estruturas mais modernas. Seria o momento de investir em construções mais seguras e ao mesmo tempo repaginar a paisagem arquitetônica da cidade e ao mesmo tempo revitalizar o sistema viário.
Viaduto da UFMS: ”Concreto desagregado com armaduras expostas e já em estado de corrosão, sendo possível enxergar a viga caixão” (Foto: PMCG).
De acordo com o MPMS, estão com problemas em suas estruturas os viadutos da Rua Trindade com a Avenida Costa e Silva (UFMS), Pedro Chaves dos Santos, na avenida Ricardo Brandão; Italívio Coelho, na Afonso Pena sobre a Ceará; Brigadeiro do Ar José Hélio Macedo, na Ernesto Geisel com Salgado Filho; Naim Dibo, na Avenida Fernando Côrrea da Costa (perto do Horto Florestal) e Dib Jorge Abussafi, na Avenida Mascarenhas de Moraes.
Segundo a 26ª Promotoria de Justiça e Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural de Campo Grande, as condições da estrutura da ponte da Avenida Manoel da Costa Lima sobre o Córrego Anhanduí, que passa pela Avenida Ernesto Geisel, também indicam a necessidade de intervenção.
Análise Visual feita pela Prefeitura de Campo Grande em 2019 por meio de fotografias mostra as condições atuais das estruturas. O viaduto da UFMS, por exemplo, apresenta ”concreto desagregado com armaduras expostas e já em estado de corrosão, sendo possível enxergar a viga caixão”.
Em outro viaduto, o da Salgado Filho, relatório também mostra problemas na estrutura que cruza a Avenida Ernesto Geisel (Viaduto Brigadeiro do Ar José Hélio Macedo).
Passarela
A passarela que fica no cruzamento das ruas José Antônio com a avenida Fernando Corrêa da Costa ficou ao menos, cinco meses interditada – de janeiro a maio de 2023. A estrutura sofreu com uma erosão na cabeceira e por isso teve de passar por reforma. No entanto, essa estrutura da José Antônio não foi mencionada no procedimento atual do MPE.
O procedimento está em andamento e pode ser consultado presencialmente na Rua São Vicente de Paula, 180, Bairro Chácara Cachoeira.
(Com informações Top Mídia News)