Cultura indígena também foi celebrada nos desfiles das escolas do Carnaval carioca no Sambódromo
Por Ana Cristina Campos – ABr
O primeiro dia de desfiles do Grupo Especial no Sambódromo do Rio de Janeiro encheu de cores a Marquês de Sapucaí, com as fantasias e adereços da elite do carnaval carioca.A noite começou com a Unidos do Porto da Pedra que teve como enredo Lunário Perpétuo: a profética do saber popular. A agremiação contou a história de um livro que reúne orientações sobre astronomia, agricultura, saúde, uso de ervas.
A história de Benedito dos Santos, que ficou conhecido como Rás Gonguila, foi contada ao público. Nascido na capital alagoana, ele afirmava ser descendente direto do último imperador da Etiópia.
O Salgueiro foi responsável pelo terceiro desfile da noite, com o enredo Hutukara, que falou sobre o povo Yanomami.
A quinta apresentação foi da Unidos da Tijuca. Suas cores, azul e amarelo, deram vida ao enredo O Conto de Fados.
Atual campeã, a Imperatriz Leopoldinense encerrou a programação do primeiro dia. A agremiação foi mais uma que levou para a Sapucaí um enredo baseado em um livro.
A obra ficcional O Testamento da Cigana Esmeralda, do poeta pernambucano de cordel Leandro Gomes de Barros, foi a escolhida.
Intitulado Com a Sorte Virada pra Lua, segundo o testamento da cigana Esmeralda, a escola explorou o imaginário em torno do universo cigano.
Edição: Denise Griesinger