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Fogo diminui na Serra do Amolar e apaga no Rio Negro

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Painel do Fogo registrou no primeiro mês de 2024 cerca de 115 eventos de incêndio, contra 28 casos em janeiro do ano passado

Bombeiros e brigadista conseguiram extinguir incêndio no Pantanal do Rio Negro, mas o fogo que começou há praticamente uma semana na Serra do Amolar, Pantanal de Corumbá, ainda não foi totalmente controlado. Chuva que caiu na região fez diminuir o número de focos de incêndio. Nas áreas atingidas o acesso só é possível pelo ar.

O Corpo de Bombeiros prepara o combate aos últimos focos utilizando uma aeronave ‘air tractor’, com capacidade para despejar 3 mil litros de água a cada sobrevoo. A área foi mapeada nesta quinta-feira pela manhã. Em algumas ilhas na região serrana observou-se muita fumaça. A estratégia será lançar água nos pontos de queimada.

Imagens registradas nesta quinta-feira de manhã mostram focos de fumaça em ilhas da Serra do Amolar, Chuvas na região ajudaram a apagar fogo

“Fizemos o reconhecimento da área, há muita fumaça realmente densa no local e três pequenos focos de incêndio. O air tractor vai decolar para soltar a água. Além disso, a guarnição por terra continua em prontidão”, disse a tenente-coronel Tatiane Inoue, chefe do CPA (Centro de Proteção Ambiental), que realiza o monitoramento dos incêndios florestais no Estado.

O trabalho dos bombeiros militares começou na terça-feira (30), na região da Serra do Amolar. A chuva contribuiu para reduzir os focos de incêndio de 11 para seis. Estima-se que de sábado até quarta-feira o fogo tenha queimado 1.598 hectares de vegetação na Serra do Amolar.

Em todo o Pantanal, conforme o Painel do Fogo, neste primeiro mês do ano foram registrados 115 eventos de fogo, contra 28 registros no mesmo período do ano passado.

“A guarnição subiu o Rio Paraguai, foram cinco horas de deslocamento na Serra do Amolar. E a área é de difícil acesso, foram várias horas para progressão de poucos quilômetros no local do incêndio. A equipe atua com equipamentos de combate e drones para georreferenciamento”, disse a tenente-coronel Tatiane.

Em sobrevoo na Serra do Amolar Bombeiros não identificaram grandes focos de incêndio

Imprudência – De acordo com o Instituto do Homem Pantaneiro (IHP), o fogo na Serra do Amolar teve início no sábado (27), em uma área que não era atingida por chamas desde 2020 por uma ação humana, em circunstância que está sendo apurada. O IHP ajuda no combate aos incêndios com apoio da Marinha e comunidades. A Brigada Alto Pantanal, do IHP, mantém 14 brigadistas destacados para agir na região e parte do grupo faz o combate há cinco dias.

“Atuamos na ilha próxima a fazenda Serra Negra, optamos por tentar acessar de frente e não conseguimos, próximo às margens, a gente não tinha cesso. Rodeamos a ilha, entramos por trás do fogo, caminhamos quase 1,5km para chegar na cabeça do incêndio. Fizemos todo o procedimento, combate direito com soprador, que foi a opção. Logo em seguida a gente fez o monitoramento de toda a ilha. Agora está extinto”, explicou o sargento Assis, que está na área dos incêndios.

Serra do Amolar nesta quinta-feira de manhã em sobrevoo do Corpo de Bombeiros

Pantanal do Rio Negro – O Corpo de Bombeiros também atua no monitoramento da região do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, em Miranda. Na região o incêndio foi controlado e extinto na quarta-feira. “As nossas guarnições estão a pronto emprego em todo o Estado. A medida que detectamos a necessidade de aumentar a estrutura, estamos mobilizados para reforço no combate”, disse a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros.

Com informações de Natalia Yahn, Comunicação Governo de MS
Fotos e vídeo: CBMMS / CPA

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