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Contagem regressiva na maior fábrica de celulose do mundo

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Após 16 meses na montagem, fábrica da Suzano segue testando complexo industrial. Companhia informa para “breve” início das operações da fábrica em Ribas do Rio Pardo

Turbogeradores – eletricidade para a fábrica com sobra para abastecer cidade com 2 milhões de habitantes
Por Agência 24h*

Informe distribuído pela Suzano sobre a fábrica de celulose construída em Ribas do Rio Pardo detalha como está sendo o processo de testagem dos equipamentos do complexo de produção. A montagem da estrutura eletromecânica, de acordo com a Suzano, levou 16 meses. A fase de testagem segue, mas ainda não há uma data marcada para início das operações. Será “em breve”, diz o comunicado do Projeto Cerrado, como é chamada a maior fábrica de celulose em linha única do mundo.

“Após a conclusão da montagem eletromecânica de uma fábrica, inicia-se o comissionamento, um processo que envolve uma série de verificações e testes para garantir o funcionamento adequado das instalações. É nessa fase que a nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo se encontra, antes de iniciar as operações em breve”, informa a Companhia.

Entenda as fases do processo de testagem

Uma das etapas é o teste a frio, em que os equipamentos são colocados em movimento pela primeira vez. Entre os equipamentos testados estão os motores, instrumentos de campo, painéis elétricos e a sala de controle. Esse processo simula as informações e rotinas da fábrica como se a área estivesse em operação.

Uma das estruturas que passam por essa etapa são as turbinas (turbogeradores) que irão gerar energia para movimentar a fábrica e, além disso, fornecer 180 megawatts excedentes para o mercado, suficientes para abastecer uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes, ou seja, mais de duas Campo Grande.

Simulação aquosa – Outro processo de extrema importância durante esta fase é o teste com água. Adicionalmente são realizados testes específicos para cada tipo de instalação, como motores e tubulações, incluindo limpezas e verificações de funcionamento, essa passagem de água simula o processo operacional. Isso é feito fazendo a água circular pelas instalações, permitindo ajustes e testando sistemas de controle e sequências de partida.

Cada unidade tem sua própria sequência de partida e, nesse processo, cada componente passa por uma análise detalhada, garantindo conformidade com normas de qualidade e maior eficiência na operação.

Durante os testes, os sistemas são testados individualmente e em conjunto, assegurando a funcionalidade dos equipamentos. Sendo bem-sucedida, a partida da planta com matéria-prima, chamada de start-up, é realizada seguindo uma sequência de partidas adequadas à unidade e ao contexto dos sistemas instalados.

O complexo industrial

Foram necessários cerca de 16 meses para concluir a etapa de montagem eletromecânica das ilhas envolvidas na transformação das toras de eucalipto em celulose. Além das ilhas de produção de celulose, a fábrica contempla as plantas químicas, todas as utilidades (ar comprimido, água, efluentes e energia elétrica) e as ilhas de recuperação química que garante uma produção sustentável com o fechamento de circuito e redução de insumos para a produção.

Um dos maiores desafios na construção da maior fábrica de celulose em linha única do mundo foi expandir as dimensões dessas estruturas. Foi necessário montar o maior Vaso Digestor já projetado, com 81,3 metros de altura, 14,5 metros de diâmetro e capacidade para 9.243 metros cúbicos de volume.

Essa estrutura, com altura comparável a um edifício de 25 andares, é onde ocorre o cozimento contínuo de todo o cavaco transportado pelas esteiras inteligentes da fábrica.

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